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             DAI-ME ROSAS E LÍRIOS Dai-me rosas e lírios, Dai-me flores, muitas flores Quaisquer flores, logo que sejam muitas... Não, nem sequer muitas flores, falai-me apenas Em me dardes muitas flores, Nem isso... Escutai-me apenas pacientemente quando vos peço Que me deis flores... Sejam essas as flores que me deis... Ah, a minha tristeza dos barcos que passam no rio, Sob o céu cheio de sol! A minha agonia da realidade lúcida! Desejo de chorar absolutamente como uma criança Com a cabeça encostada aos braços cruzados em cima da mesa, E a vida sentida como uma brisa que me roçasse o pescoço, Estando eu a chorar naquela posição. O homem que apara o lápis à janela do escritório Chama pela minha atenção com as mãos do seu gesto banal. Haver lápis e aparar lápis e gente que os apara à janela, é tão estranho! É tão fantástico que estas coisas sejam reais! Olho para ele até esquecer o sol e o céu. E a realidade do mundo faz-me dor de cabeça. A flor caída no chão. A flor murcha (rosa b

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